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Linguagem Cinematografica II

Na comunicação escrita temos as letras com as quais formamos palvras e, que por sua vez, formam as frases. Na comunicação cinematográfica temos como correspondentes: as tomadas, que compõem as cenas, que formam as sequências. Só que aqui, não existe o clássico b+a faz ba. Tudo depende da emoção, sensação que você quer transmitir. Começar pelo plano fechado ou aberto está diretamente ligado a isso e à estética que você definiu para a sua mensagem.
Tudo é muito relativo, por exemplo: o signo da cruz pode estar associado à salvação em determinado contexto e à culpa em outro. A qualidade de um trabalho, depende da habilidade do diretor em fazer uso de todos os elementos disponíveis para comunicar a mensagem e a sua correta compreensão pelo público.
É curioso perceber também a desconstrução da linguagem. Em determinado momento virou moda a câmera oscilante, na mão, para introduzir movimento em cenas estáticas. A câmera, quando não determina o ponto de vista de um personagem (câmera subjetiva), é o ponto de vista do espectador. Mas balançando, por quê? O espectador está tonto?
Quando comecei a dirigir cinema publicitário, elaborei uma lista com umas dez perguntas que eu teria que responder, para mim mesmo, a cada mudança de plano. Sempre acreditei que um diretor tem que ter respostas, norteadas por critérios, para cada decisão que toma em um trabalho.

Só para completar, gosto de uma analogia que está ao alcance de todos e elucida muito bem este assunto. É como cozinhar! Você pode colocar todos os temperos que quiser em um prato, mas só um bom cozinheiro sabe quais combinam e em que quantidade, para compor um prato saboroso, equilibrado e que agrade a maioria.


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